SERIA O CORONAVIRUS O JUÍZO FINAL DE DEUS SOBRE A HUMANIDADE?


Pergunta enviada por carlos Augusto Vialinni - Paulínia (SP)

Prezado pastor Reinaldo Ribeiro receba meus cumprimentos pelo seu maravilhoso trabalho de divulgação do evangelho. Gosto especialmente desta sessão de perguntas e respostas e por isso venho pedir sua opinião sobre o assunto do momento a COVID-19. O senhor entende que este vírus marca o fim da humanidade, como pensam alguns? Estamos já vivendo o juízo final?

RESPOSTA:

Querido Carlos Augusto, agradeço a confiança e louvo a Deus por de alguma forma nosso ministério estar abençoando sua vida. Que assim prossiga, em nome e para glória de nosso Senhor Jesus Cristo.

Na minha opinião estamos vivendo sim o princípio do fim e a COVID-19 é mais um cumprimento da palavra profética que aponta para esta realidade. Jesus predisse que, além de guerras, fomes e terremotos, haveria “pestes” ou “pestilências.” Estes termos aparecem em Mateus 24:7 e Lucas 21:11. Porém, Ele advertiu que essas coisas são anúncios ou sinais indicando que algo espetacular está para acontecer, mas ainda não configuram o fim (Mt 24:6-8; Lc 21:9-11). Para usar a metáfora bíblica, esses eventos são “o princípio das dores de parto”, o que indica que o Filho (Jesus) vem depois das crises. Portanto, a tendência da história é mais importante do que um evento específico. Então, a primeira afirmação que faço é que não devemos apenas fixar os olhos no vírus (como a maioria está fazendo), mas no que vem depois dele. Na sequência dos dois relatos, Cristo adverte que antes desta catástrofe haveria uma grande perseguição aos fiéis. O contexto indica que isto se aplicaria ao 1ª século, na época da destruição de Jerusalém pelos romanos, e também ao fim do mundo, antes da volta de Jesus à Terra. Nos dois casos, os cristãos deveriam manter um senso de urgência, um espírito de vigilância e uma atitude de serviço, Aqui no Brasil e no mundo inteiro, percebemos o avanço de uma agenda esquerdista que propõe atacar e aniquilar valores cristãos, modificar a influência bíblica no comportamento social e enfraquecer o poder de ação da igreja institucionalizada. Somos a geração que vive essa perseguição profetizada pelo Senhor Jesus, a qual ainda irá se agravar tremendamente.

O Apocalipse, nos capítulos 15 e 16, também fala de “pragas” muito intensas no fim dos tempos, mas deixa claro que elas ocorrerão no contexto de uma perseguição e com um forte componente religioso. O fator “doença” também estará presente: “O primeiro anjo foi e derramou a sua taça pela terra, e abriram-se feridas malignas e dolorosas naqueles que tinham a marca da besta e adoravam a sua imagem” (Ap 16:2). Isso não significa necessariamente que será um a pandemia causada por vírus, embora nada impeça que seja. Afinal, os vírus são as partículas biológicas mais abundantes do planeta, ultrapassando as bactérias na proporção de 10 por 1. Trata-se, portanto, de um número astronômico para cada célula do nosso corpo. Uma vez que a tecnologia humana, se usada para o mal, tem a capacidade de potencializar essas ações, eu não descarto que, por meio da palavra profética que também aponta para o esfriamento do amor e a intensificação da maldade nos últimos dias, talvez estejamos assistindo a um projeto de extermínio em massa da humanidade, através de um vírus terrivelmente mortal, artificialmente criado para esta finalidade. Tudo isso é perfeitamente possível.

Finalizando, embora não possamos dizer que o coronavírus deva ser considerado o juízo final, eu creio que certamente se trata de um sinal do fim. Isso significa que as circunstâncias que estamos enfrentando, com seu impacto de médio a longo prazo, terão uma qualidade apocalíptica, afetando o curso da história e talvez acelerando na direção do cumprimento da profecia. Por conta disso veremos em larga escala um forte antagonismo dentro de nossas igrejas – por um lado a aceitação do evangelho se intensificará através de um avivamento evangelístico. Por outro lado, veremos a apostasia tomando corpo, grande frieza espiritual e até mesmo cristãos apoiando (conscientemente ou não) o projeto anticristão em formação. Coisas boas e ruins serão vistas de um modo único, o homem do pecado (Anticristo) estará sendo preparado para entrar em cena, aguardando apenas a retirada da Igreja, que será arrebatada pelo Senhor Jesus a qualquer momento.

Sendo obedientes à Bíblia, cabe-nos nesse presente momento, eu repito: senso de urgência, um espírito de vigilância e uma atitude de serviço.


Espero ter conseguido lhe ajudar e peço perdão se me prolonguei em demasia na resposta.


Forte abraço, seu irmão Pr. Reinaldo Ribeiro.


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