SOBRE A ORDENAÇÃO PASTORAL FEMININA - NOSSO POISICIONAMENTO (Pr. Reinaldo Ribeiro)
Sou
completamente contrário à ordenação pastoral feminina e passo a seguir a me
fundamentar teologicamente a este respeito.
A
Palavra de Deus proclama: “A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição.
Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido,
mas que esteja em silêncio” (I Timóteo 2:11-12). Na igreja, Deus designa papéis
diferentes a homens e mulheres. Isto é resultado da forma como a humanidade foi
criada (I Timóteo 2:13) e da forma pela qual o pecado entrou no mundo (II
Timóteo 2:14). Deus, através do Apóstolo Paulo, restringe as mulheres de
exercerem papéis de ensino e/ou autoridade espiritual sobre os homens. Isto
impede as mulheres de servirem como pastoras, o que definitivamente inclui
pregar, ensinar e ter autoridade espiritual sobre os homens.
São
muitas as objeções vindas de um mundo influenciado por ideologias feministas e
que já não admite qualquer agenda que agrida seu falso igualitarismo.
Infelizmente, até mesmo dentro de nossas igrejas tais ideologias já se alastram
e tenta soterrar a verdade bíblica, substituindo-a pela conveniência da pós
modernidade. Uma objeção muito frequente a esta interpretação sobre mulheres no
ministério é em relação a mulheres que ocupavam posições de liderança na
Bíblia, principalmente Miriã, Débora e Hulda no Antigo Testamento. Esta objeção
falha em perceber alguns fatores relevantes. Primeiro, Débora era a única juíza
entre 13 juízes homens. Hulda era a única profeta mulher entre dúzias de
profetas homens mencionados na Bíblia. A única ligação de Miriã com a liderança
era por ser irmã de Moisés e Arão. As duas mulheres mais importantes do tempo
dos reis foram Atalia e Jezabel – mulheres pagãs e péssimos exemplos de boa
liderança feminina. Mais importante ainda, porém, a autoridade das mulheres no
Antigo Testamento não é relevante para a questão. O livro de 1 Timóteo e as
Epístolas Pastorais apresentam um novo paradigma para a igreja - o corpo de
Cristo - e esse paradigma envolve a estrutura de autoridade para a igreja, não
para a nação de Israel ou de qualquer outra entidade do Antigo Testamento.
Argumentos
semelhantes são feitos usando Priscila e Febe no Novo Testamento. Em Atos 18,
Priscila e Áquila são apresentados como ministros fiéis de Cristo. O nome de
Priscila é mencionado primeiro, talvez indicando que fosse mais
"importante" no ministério do que o seu marido. No entanto, Priscila
em nenhum lugar é mencionada como participando de uma atividade ministerial que
estivesse em contradição com 1 Timóteo 2:11-14. Priscila e Áquila trouxeram
Apolo à sua casa e o discipularam, explicando-lhe a Palavra de Deus com mais
precisão (Atos 18:26).
A
estrutura de I Timóteo 2:11-14 torna perfeitamente clara a razão que impede o
pastorado feminino. O verso 13 inicia com “porque” e dá o “motivo” do que Paulo
afirmou nos versos 11-12. Por que não devem as mulheres ensinar ou ter
autoridade sobre os homens? Porque “primeiro foi formado Adão, depois Eva. E
Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão.” Este
é o motivo. Deus criou Adão primeiro, e depois criou Eva para ser uma
“auxiliadora” de Adão. Esta ordem da Criação tem aplicação universal na família
(Efésios 5:22-33) e na igreja.
As
mulheres são excelentes em dons de hospitalidade, misericórdia, ensino e ajuda.
Muito do ministério da igreja depende das mulheres. As mulheres na igreja não
são restritas do ministério de orar em público ou profetizar (I Coríntios
11:5), mas apenas de exercerem autoridade de ensino espiritual sobre os homens.
A Bíblia em nenhum lugar faz restrições quanto a mulheres exercendo os dons do
Espírito Santo (I Coríntios 12). As mulheres, assim como os homens, são
chamadas a ministrar aos outros, a demonstrar o fruto do Espírito (Gálatas
5:22-23) e a proclamar o Evangelho aos perdidos (Mateus 28:18-20; Atos 1:8; I
Pedro 3:15).
Entretanto,
Deus ordenou que somente homens servissem em posições de autoridade de ensino
espiritual na igreja. Isto não significa que os homens sejam necessariamente
melhores professores ou porque as mulheres sejam inferiores ou menos
inteligentes (o que não é o caso). É simplesmente a maneira que Deus designou
para o funcionamento da igreja. As mulheres são encorajadas a ensinar a outras
mulheres (Tito 2:3-5). A Bíblia também não restringe as mulheres de ensinarem
crianças. A única atividade que as mulheres são impedidas de fazer é ensinar ou
ter autoridade espiritual sobre homens. Isto logicamente inclui mulheres
servindo como pastoras e pregadoras. Isto não sugere que as mulheres sejam
menos importantes, mas, ao invés, dá a elas um foco ministerial mais de acordo
com o dom que lhes foi dado por Deus.
Mesmo
admitindo a impopularidade deste meu posicionamento e até mesmo reconhecendo
que a maioria dos pregadores atuais tem se acovardado diante desse tema e
cedido às pressões do patrulhamento ideológico feminista, eu, particularmente,
tenho crido assim e assim me mantenho, posto que a Palavra de Deus é a minha
base de fé e a minha regra suprema de conduta.
Em
Cristo Jesus, meu forte abraço a todos.
Pr. Reinaldo Ribeiro
Olá graça e paz, Deus abençoe Pr. Reinaldo que seu ministério continue crescendo em nome de Jesus.
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