“A
IGREJA E O MUNDO NUNCA PRECISARAM TANTO DE PESSOAS RELEVANTES.”
(Pr.
Reinaldo Ribeiro)
O
termo relevância não é estranho à maioria das pessoas e ser relevante hoje em
dia se tornou praticamente um mantra para aqueles que buscam ocupar um lugar
saudável dentro de sua própria história e daqueles que lhe rodeiam. Meu propósito
neste artigo não é ensinar ninguém o significado deste termo, mas tentar
contribuir para uma reflexão maior e que julgo imprescindível nesse momento em
que a futilidade humana parece em alta.
Pessoas
relevantes são aquelas que têm importância e despertam interesse. São seres
humanos pertinentes, consideráveis, significativos, expressivos e
interessantes.
São
pessoas que valem a pena termos por perto, que ganhamos ao ouvi-las, que aprendemos
lhes observando e que fazemos um bem a nós mesmos quando a elas dedicamos nossa
atenção.
Você
não encontrará pessoas relevantes em ambientes fúteis, ao lado de gente vazia,
falando frivolidades. É mais fácil você encontrá-las por trás de um livro do
que à frente da TV. Elas nunca estarão na roda dos críticos e nem habitarão nas
sinagogas da imbecilidade. Pessoas relevantes não discordam, elas contribuem. Não
dividem, elas somam ou multiplicam. São portadoras de propostas e soluções e
não fabricantes de imperfeições. São práticas e objetivas, jamais prolixas e
evasivas. Pessoas relevantes enxergam luz na noite, acham fontes nos desertos. São
solucionadores e não problematizadores. São apoiadores e não acusadores.
Diante
dessas premissas, quero destacar três traços marcantes que eu avisto em pessoas
relevantes:
1.
Autenticidade: Essa é a base da relevância. Quem sequer
se conhece ou vive preso a um personagem, não pode influenciar positivamente
outras pessoas. O mundo piora a cada dia pela ação de seres humanos repletos de
empáfia, arrogância e falsa piedade. Condenadores em geral são piores do que
aqueles a quem condenam. Um ser humano relevante, com seus erros e acertos,
sempre será uma pessoa transparente e que se assume nos limites da própria
essência.
2.
Competência: Pessoas relevantes desenvolvem os seus
dons, talentos e habilidades. Encaram com imensa seriedade seu Ministério e estão
sempre dispostas a aprender. Paulo foi um homem relevante na sua época porque
fez uso de tudo que seu tempo dispunha, tanto para se tornar um ser humano
qualificado, quanto para transmitir da melhor maneira as verdades que ele
entendia serem necessárias a toda humanidade. Pessoas relevantes estudam,
trabalham, lutam e crescem.
3.
Amabilidade: Não tenho a menor dúvida de que ser
relevante é ser amigável. A amabilidade faz de você alguém relevante porque nem
todos são pessoas fáceis de se conviver e lidar. A relevância caminha longe de
seres humanos ácidos, críticos, impermeáveis, trancados no seu mundo azedo de justiça
própria e que não conseguem estabelecer relações saudáveis e leves. Jamais um
inimigo se tornou relevante. Somente aqueles que transitam facilmente em nossos
corações podem se tornar uma referência para os nossos passos.
E
para finalizar, eu destaco que a arma mais poderosa da relevância é a palavra. Em
João 6: 60-69 aprendemos uma das principais estratégias que Jesus usou para se
tornar relevante na sua geração. Ele usou o poder da palavra, que na verdade
era um dos poucos recursos que ele tinha disponível para realizar o seu
trabalho. Muito mais do que os sinais e prodígios que realizava, eram as suas
palavras que transformavam vidas e que mudou o mundo para sempre.
Em
tempos atuais, onde a imbecilidade é aplaudida com status de sabedoria, onde a
mídia tradicional e militante celebra e empurra pautas que afrontam o reino de
Deus e onde a própria Igreja está repleta de línguas mais habilidosas para a
demolição do que para a edificação, precisamos orar para que Deus levante um
número cada vez maior de homens e mulheres relevantes e, acima de tudo, precisamos
nos colocar em posição de servos, para que sejamos nós essas vozes tão
necessárias nestes tempos finais!
Pr.
Reinaldo Ribeiro
(1ª
Igreja Batista em Central do Maranhão)
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